domingo, 8 de agosto de 2010

Olá, queridos/as!

Finalizamos o trabalho literário com O Pagador de Promessa, de Dias Gomes, e gostaríamos de saber sua opinião sobre a obra. O que acharam de cada personagem (Zé do Burro, Rosa, Bonitão, Marli...) qual a importância da temática abordada  e do desfecho (ele foi fiel à temática?).
Contamos com a sua participação!
beijos,
Joelma e Luciana

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Oficina de Criação Literária

Para motivar os alunos a participar do Concurso Palavra Vida, foi realizada uma oficina de Criação Literária no dia 05 de julho. Confiram os resultados:
Leitura de poemas

descobrindo o título de cada texto
Lucas Lessa e a leitura do poema de Cecília Meireles

Planejamento das ideias


Escrita coletiva

Ilustração
Nós também somos poetas

Coisas - Maria Dinorah

Coisas boas:
 bombom, bolinho, bolacha
pastel, pipoca, pitanga.

Coisas lindas:
barquinho, balão, boneca
palhaço, pião, poema.

Coisas de todos:
lagoa, estrada, folhagem
luar, estrela, farol.

Coisas de poucos:
mel, moeda, medalha
milagre, amigo, amor.


domingo, 13 de junho de 2010

CARTAS DE LEITOR

Alunos e alunas do 8º ano escrevem cartas de leitor para revistas famosas!

 A carta de leitor é um gênero textual em que o/a leitor/a expressa opiniões(favoráveis ou não)a respeito de um assunto publicado em revistas e jornais. Apesar de ter um destinatário específico (o/ editor/a ou o/a jornalista), a carta de leitor pode ser lida por todos os leitores do meio de comunicação para o qual ela foi enviada.
 Após o estudo das características desse gênero, os/as alunos/as do 8º ano puderam escolher dentre as revistas Capricho, Superinteressante e Mundo Estranho a mais interessante para, após a leitura de várias matérias, produzir e enviar a carta de leitor sobre um dos assuntos abordados.
 Esperamos que as cartas sejam publicadas na edição de julho. Vamos acompanhar as revistas e torcer, turma!


Um beijão!


sábado, 29 de maio de 2010

DIÁLOGOS POSSÍVEIS

É sempre bom ler textos que dialoguem com outros, não é mesmo?
A empresa carioca HORTIFRUTI criou uma série de outdoors baseada em títulos de filmes em que os atores principais são os próprios produtos da loja. Além de fantásticas, as propagandas estimularam a criatividade dos leitores que passeavam pelas ruas do Rio de Janeiro à época.
Veja se vocês conseguem adivinhar a que filmes as propagandas se referem.  Aproveitem e criem outros textos também. Quem aceita o desafio?


DIVIRTAM-SE! 







CRÔNICAS ISBANAS
COLARES

Carnaval é uma festa popular divertidíssima. As pessoas brincam, cantam, dançam, se fantasiam e podem ser o que quiserem.

A música é um dos combustíveis que alimenta e dá energia às pessoas nesses mágicos sete dias de folia. André sabia de tudo isso quando foi à terra de encanto e magia, a tão apaixonante Salvador, tentar descobrir por que todos os amigos que iam pra lá voltavam encantados com os Filhos de Gandhi. Para ele, vestir aquela fantasia era sem graça. Sair daquele jeito, em pleno dia, com um sol escaldante deveria ser insuportável. Mas os amigos riam quando André dizia essas coisas e o provocavam: “um dia você descobre o segredo do colar de Gandhi, um dia...”

Em Salvador, ficou decepcionado ao saber que não havia mais fantasias do Gandhi para comprar. Desesperou-se. Sua ida teria sido em vão? Não desistiu. Juntou-se ao primo, Victor, e foram para o Campo Grande. Enquanto caminhavam, André descobriu que o colar de Gandhi funcionava como um amuleto que atraia as mulheres. Decidiu comprar alguns colares para ver se tudo aquilo era verdade ou mais uma das brincadeirinhas de seu primo.

Chegando ao local da folia, ficou deslumbrado com os trios, as bandas baianas, a música, o ritmo que embalava os corpos da meninas que dançavam, as ruas cheias de pessoas que não se incomodavam com os empurrões, nem com o cheiro forte de xixi. O que elas queriam era se divertir.

Mal pode observar tudo ao redor. Sentiu uma mão deslizar sobre seu pescoço. Levou um susto quando viu uma bela morena ao seu lado. Ia dizer algo, mas ela foi mais rápida e deu um beijo nele. Depois do beijo, só conseguiu ouvir “agora me passa um colar”. Olhou a cara de Victor que fingia não ter visto nada. Entregou um dos colares e viu a moça se distanciar feliz com as outras amigas. Essa cena se repetiu muitas vezes naquele dia. Por algumas horas André pensou que estivesse no paraíso...

Com o fim do Carnaval, ele voltou para casa e contou tudo o que havia acontecido aos amigos. Diferente deles, André não precisou sair vestido de Filho de Gandhi para descobrir o que é que a Bahia tem.



CLARITA CÃMARA - 8º ANO B

sexta-feira, 14 de maio de 2010

CRÔNICAS ISBANAS



O TERREMOTO QUE ABALOU MINHA FAMÍLIA

Acordei às 12h32 e a primeira coisa que fiz foi ir para a sala ligar a TV. Percebi que a casa estava em silêncio, o que era estranho. Ouvi soluços vindos do quarto e, ao chegar lá, descobri minha mãe aos prantos em frente ao computador. Cecília, minha irmã mais nova, fazia várias perguntas tentando saber o porquê da tristeza da mamãe.

Como ainda não sabia do que se tratava, abracei minha mãe e olhei para a tela do computador. Fiquei assustada com o que vi. Algumas pessoas mortas e outras totalmente desesperadas. Foi então que percebi que o terremoto que tinha devastado o Chile abalara minha família também.

O motivo do desespero de minha mãe era minha tia Flávia. Ela morava no Chile com o marido e a filha de 1 ano e 11 meses.

Quando mamãe conseguiu receber um e-mail de tia Flávia, ficamos sabendo de cada detalhe da tragédia. Minha tia relatou que tinha acordado com o barulho da queda da luminária. Ela achou que iria ser jogada para fora da cama, tal a força do tremor. Com a filha nos braços, ela e o marido se cobriram com um cobertor para que os vidros das janelas quebradas não pudessem feri-los. Quando o abalo finalmente terminou, eles viram tudo quebrado no chão e uma pequena rachadura na parede. Estavam chocados com a experiência.

Depois de ler o e-mail, voltei para a sala e vi na TV o trágico resultado do terremoto. Comecei a chorar desesperadamente mesmo sabendo que a minha família estava bem.

Minha mãe me abraçou sem falar nada. Passamos o dia inteiro vendo os noticiários e atendendo as ligações de parentes de Recife e amigos da família, que queriam saber notícias da minha tia.


Catarina Vasconcelos – 8º ano A

segunda-feira, 3 de maio de 2010







ENCONTRO INESQUECÍVEL

   Resolveu se conectar ao msn para verificar se seu colega e paquerinha estava online. Ao entrar no chat foi logo falando com o rapaz que, entre uma conversa e outra, a convidou para sair. Surpresa e ansiosa, aceitou o convite imediatamente e combinou de se encontrarem no shopping.

  Ela gastou as horas que antecederam o encontro conversando com a amiga ao telefone e escolheu a roupa que iria usar. Após a dificil tarefa de convencer a mãe a levá-la ao encontro, ensaiou o que iria dizer ao rapaz.

  Local marcado, casal a postos, ingressos na mão e longa conversa com direito a sorrisinhos e elogios ao cabelo dela. Em pleno clima de romance, durante o primeiro beijo, ela soltou um pum. Descontraída, mesmo vermelha como um pimentão maduro, tentou disfarçar e contornar a situação, mas não teve jeito. O rapaz com cara de assustado levantou-se, olhou bem pra ela e soltou outro pum também. Foi então que perceberam que tinham nascido um para o outro.

   Até hoje, quando alguém comenta sobre flatos ou mesmo solta algum, os dois se olham, dão boas risadas e relembram o encontro inesquecível.

DANIELA SCHITINI LEANDRO - 8º ANO - A

domingo, 25 de abril de 2010

CRÔNICAS ISBANAS

BARATAS


  Malditas baratas!

  Minha mãe corria atrás delas, girando a vassoura de um lado para o outro, atacando-as sem obter sucesso. Sempre era assim, sempre algo a incomodava: poeira, mosquitos, o vizinho... e agora eram as pobres das baratas.

_ Chega! Ela gritou, girando  o corpo bruscamente e se dirigindo ao meu pai que lia o jornal. Estendeu a mão para ele como sempre fazia quando estava com problemas. Ele apenas assentiu com a cabeça e, pacientemente, tirou as verdinhas do bolso, colocando-as sobre a mesa, de forma bastante grotesca. Mamãe agarrou as notas e saiu de casa batendo a porta.

Voltou à noite trazendo vários estoques de pesticidas e espalhou-as  pela casa. Meu pai comentou que seria melhor contratar um detetizador, mas ela nem ligou para o comentário. Foi dormir cedo.

  Para a surpresa de todos, no dia seguinte as baratas não tinham morrido. Estavam maiores, bem maiores. Minha mãe também estava lá, parada no meio da sala, irada com o resultado.

_ Malditas baraaaaatas! Gritava enquanto digitava alguns números no celular. Mais tarde vi que recebera uma caixa secreta. Ela virou-se para mim e pro meu pai e nos pediu para sair de casa, por algumas horas. A partir daí, montou uma verdadeira operação de guerra contra as baratas. Sem contato visual, ficamos do lado de fora curiosos para saber  o que ela faria para se livrar das pobrezinhas. O silêncio se alternava com pancadas fortes, chutes e gritos  estridentes da mamãe. Certamente as baratas deveriam ter voado nela.

  Quando finalmente a porta se abriu, entramos correndo para ver o cenário. Para a nossa surpresa não havia mais baratas, mamãe finalmente tinha acabado com todas elas, mas também não havia mais cama, nem estantes, nem guarda-roupas, nem objeto algum dentro de casa.  Neste dia, toda a rua conseguiu ouvir a voz de meu pai gritando "MALDITAS BARATAS!"

Lucas da Silva. S Thiago - 8º ano C